Toda empresa de Marketing Multinível deve nascer (ou parecer) gigante.

Essa falsa verdade pregada pelo mercado tem levado muitas companhias a apelar para uma grande estrutura física e alta quantidade de funcionários.

O motivo é óbvio. Elas buscam impressionar as lideranças e transmitir ao mercado a mensagem de que se trata de um negócio robusto, sério e confiável.

Por que está chegando o fim da era das megaestruturas?

A pandemia acelerou um movimento natural de digitalização das relações, inclusive as de trabalho e consumo.

Cada vez mais as pessoas estão dispostas a construir seus negócios online, sem se preocupar com a estrutura física da empresa.

Ao mesmo tempo, cada vez menos funcionários desejam trabalhar de forma presencial.

Esse movimento tem nome: “A Grande Demissão”

Nos Estados Unidos, essa é uma realidade tão forte, que ganhou o nome de “A Grande Demissão”.

Mais de 4,5 milhões de norte-americanos deixaram seus empregos por vontade própria em novembro de 2021. São números recordes em mais de 20 anos.

No Brasil não é muito diferente. Somente 14% dos funcionários desejam voltar a trabalhar no escritório todos os dias, segundo pesquisa da FEA-USP.

Os grandes talentos estarão cada vez mais no home office (ou no modelo híbrido)

Com isso, a tendência é de que os profissionais mais requisitados possam escolher se desejam ou não trabalhar presencialmente.

No mercado de tecnologia, onde há escassez de mão de obra, isso já está muito claro. Apenas 22% desses profissionais gostariam de sair do home office.

Ou seja, as empresas terão cada vez menos poder de escolha para contratar e segurar os seus talentos.

Isso está causando um crescimento natural do modelo híbrido, em que os encontros presenciais acontecem de uma a no máximo três vezes por semana.

A nova cara do Multinível

Trata-se de uma mudança positiva para o Marketing Multinível.

Assim, as empresas poderão organizar os seus espaços de forma mais inteligente para receber seus consultores e convidados, sem a necessidade de uma estrutura gigantesca.

Basta ter dentro de casa a diretoria e a equipe responsável por operacionalizar as decisões mais urgentes, abrindo espaço para um modelo híbrido em áreas como marketing, suporte, desenvolvimento de produtos, TI, jurídico e outras.

Definitivamente, não é algo distante do nosso mercado.

A norte-americana Le-vel, por exemplo, tem praticamente toda a sua estrutura home office. E isso não a impediu de faturar mais de 2 bilhões de dólares em sete anos.

Querendo ou não, seu negócio é digital: lide bem com isso

Você já viu um vendedor do marketing de afiliados se preocupar se o escritório da empresa que ele promove tem 10 ou 200 metros quadrados?

Isso faz alguma diferença nos resultados dele?

Da mesma forma, o profissional de Marketing Multinível precisa se libertar das amarras físicas e entender que tem em suas mãos um negócio cada vez mais digital.

E cabe às empresas, por sua vez, oferecer ferramentas mais eficazes para a construção do negócio online.

Esse é o único caminho possível neste novo momento.

Fábio Guedes é jornalista e atua desde 2017 na Venda Direta e Marketing Multinível, construindo estratégias de conteúdo e comunicação institucional para grandes empresas e lideranças do mercado. Atualmente, presta consultoria de Comunicação e Marketing para empresas de Venda Direta, MMN e Franchising e é editor-chefe do portal upline.news

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